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Muitas graduações estendem o que é visto em sala de aula em projetos de extensão que visam, além de trazer melhorias e qualidade de vida para a cidade, manter um contato direto com a comunidade para mostrar aos acadêmicos, de forma constante, a realidade em que vivemos.

O Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo – EMAU – é um desses projetos de extensão que visa permitir ao aluno vivenciar a realidade social no qual está inserido e realizar trabalhos onde os benefícios da arquitetura atinjam todas as classes sociais.

Na FURB – Universidade Regional de Blumenau – o EMAU teve início neste ano e conta, ainda, com apenas oito alunos do curso de Arquitetura e Urbanismo de diferentes semestres.

Os projetos trabalhados pelo grupo surgem de diferentes formas. Através do interesse em dar continuidade aos projetos levantados durante o Ateliê Vertical – evento onde durante uma semana alunos de todos os semestres trabalham em conjunto para agregar, otimizar ou reformar alguns pontos ou instituições da cidade – ou através do contato das próprias entidades para com a FURB.

Muitas pessoas não têm conhecimento de que uma instituição de ensino universitário possui, como uma de suas principais funções, exercer atividades de pesquisa teórica e prática que agreguem à comunidade. Ou seja, é uma instituição pertencente a todos e que precisa se mostrar prestativa à resolução dos problemas da cidade.

A seguir, segue um questionário aplicado ao Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo da FURB, onde as alunas Ivana Voigt, Luana Grubel e Letícia Jaíne Kremer do 7º semestre responderam:

 

Por que decidiu fazer parte do EMAU?

 

Ivana Voigt

“Uma pergunta um tanto difícil de responder, sabe quando você sente que quer participar de algo, fazer algo maior pela sociedade? Acredito que essas vontades tenham me impulsionado a participar do EMAU. Antes do seminário do EMAU eu não fazia ideia como eu, estudante ainda, poderia ajudar as pessoas com o meu conhecimento, e assim que eu descobri o EMAU eu logo mandei mensagem, no mesmo dia do seminário, para um dos organizadores falando que gostaria de fazer parte desse grupo”.

 

Luana Grubel

“Quando o projeto foi lançado na FURB, tive muito interesse em participar, mas como realizava outras atividades nos horários das reuniões acabei não ingressando, até que no ateliê vertical,

entrei no grupo do EMAU para desenvolver o projeto daquela semana, e depois então comecei a frequentar as reuniões para dar continuidade ao projeto onde acabei entrando e fazendo parte desse grupo”

 

Letícia Jaíne Kremer

“Porque depois que vi alguns alunos falando sobre ele na semana acadêmica e no seminário que aconteceu fiquei interessada em me envolver em algo que poderia me ajudar a desenvolver novas experiências e habilidades, ajudando a comunidade com projetos para instituições sem fins lucrativos que acabam tendo seus interesses e necessidades ignorados, e que muitas vezes, a partir de simples intervenções, podem ter suas realidades e vivências completamente modificadas e revitalizadas”.

Como os projetos chegam até o EMAU?

Ivana Voigt

“Existem duas formas principais, através dos professores e a partir de projetos realizados durante o Ateliê Vertical, principalmente aqueles que se pretende executar, como do Casarão do IPAN, oficina realizada ano passado no Ateliê Vertical. E outro projeto que estamos trabalhando é o Lar Bethel que esteve no Ateliê Vertical, mas que tomamos conhecimento através do CENARQ”.

EMAU em um casarão do IPAN (Instituto de Proteção

das Nascentes). Projeto vigente de revitalização para

transformá-lo e um hostel

Luana Grubel

“Através de uma demanda para a realização de alguma atividade; O lar Bethel por exemplo, começou a ter contato com a FURB através de uma doação de alimentos realizada pelo centro acadêmico, depois participou do atelie vertical e hoje faz parte da demanda do Escritório modelo”.

 

Letícia Jaíne Kremer

“Os projetos que chegaram até o EMAU até o momento vieram por meio do Ateliê Vertical e do CENARQ”.

 

Como o EMAU e o Ateliê Vertical podem agregar ao curso e a cidade?

 

Ivana Voigt, 7º semestre

“Acho que a principal função desses dois projetos na sociedade é ajudar as pessoas, as entidades, dar-lhes uma qualidade de espaço, eles tendem a mostrar aos estudantes e a cidade que um arquiteto não é aquele profissional que cobra um valor alto para fazer um projeto de casa ou edifício comercial, é muito 

mais que isso, é mostrar para os alunos e a cidade que se pode projetar e construir com custo baixo tendo qualidade, e principalmente aos estudantes que eles tem a capacidade de mudar a cidade, de transformar a realidade de pessoas que nem imaginam "merecer" algo de qualidade”.

 

Luana Grubel

“Acredito que essas atividades extra classes realizadas para a comunidade em geral, pela comunidade acadêmica, faz com que o sentido da palavra Universidade ganhe força, criando uma ligação entre o aprendizado ofertado e a realidade existente na cidade; É uma forma de enxergarmos além dos muros da FURB e entendermos que o que acontece do lado de fora é o que realmente vamos enfrentar na nossa profissão, é a realidade que precisamos assumir como profissionais, e fazer o que cabe a nós, para torná-la o melhor possível dentro das nossas atribuições de Arquitetos e Urbanistas”.

 

Letícia Jaíne Kremer

“Eles agregam trocas de experiência a ambos (curso e cidade), pois possibilitam não apenas o compartilhamento de conhecimentos entre os diferentes semestres do curso, mas também com a comunidade, pois todos têm muito a ensinar e a aprender, aproximando diferentes níveis e áreas de conhecimento cuja integração não seria possível se o curso e a cidade/sociedade não estabelecessem uma conexão e diálogo direto e sem restrições hierárquicas”.

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